terça-feira, 2 de setembro de 2008

Nome próprio: a dor sao poros por onde transpira a escrita

Nome Próprio nao tem um final feliz, mas eu nao gosto de filmes com finais felizes, pois parecem muito diferentes da minha vida. O idílico Daniel, com quem Camila vive um profundo e intenso caso de amor de tres dias (Nunca, nada foi tao bom, ela escreve na parede), é encontrado num bar com uma moca insossa. Camila o enfrenta, mas nao com o vocabulário da seduzida e abandonada, da que foi comida e largada. Ela o enfrenta, nao como objeto do desejo masculino, porque ela fala, ela escreve. A palavra a torna sujeito. Sujeito de um sexo intenso, que eles viveram e cuja intensidade nao é assumida por ele. "Voce me ama", Camila diz em vários momentos para os seus homens. Mas eles nao a amam, ou amam e nao tem coragem de amá-la. Porque os homens sao uns babacas. Mas Camila será sempre minha heroína.

http://www.youtube.com/watch?v=oF-vyspj0o0&feature=related

os caras de camila . Daniel http://www.youtube.com/watch?v=bvuyJ_dRE_E&feature=related

Um comentário:

Unknown disse...

DUDI
Lindo Blog com Postagens revelando o quanto tua vida é
impelida à ação, como uma película revelada em preto e branco,amalgamda de vermelho intenso nascido da respiração de quem sabe que a vida é um instante breve, mas intenso.
Parabéns
Beijim Carmen

www.carmenfossariintatuagem.blogspot.com